quarta-feira, 25 de julho de 2012

ABSTRAÇÃO

Vivo estranha dentro de mim
como estranha morro dentro da noite
falta pouco, quase nada,
para a explosão do meu desconhecer.
Não quero e já não posso
negar-me à luz
por não saber me ver.
Que parta do céu um facho de luz
de um relâmpago
ou de uma estrela
não importa!
esta noite tem que ser rasgada
Se não me vejo
não é porque me perdi
mas,  por não me conhecer!
e dói como doeria a ferida
enxergar-se no espelho da abstração

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